As vendas do comércio varejista no país fecharam o ano de 2023 com alta de 1,7%. O percentual foi superior ao registrado no ano anterior, quando fechou em alta de 1%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

Apesar da queda de 1,3% no mês de dezembro, o resultado do ano foi positivo. Segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio, o último mês do ano foi o segundo resultado efetivamente negativo para 2023.

Neste primeiro off, já que cito o mês de dezembro, pode inserir imagens de compras de fim de ano como Natal, Ano Novo.

Entre as 11 atividades pesquisadas no varejo, sete fecharam o ano em um cenário positivo. Veículos, motos e peças subiram 8,1%. Já artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registraram 4,7%; combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 3,9%; hiper e supermercados ficaram com 3,7%; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação tiveram elevação de 2%; móveis e eletrodomésticos contabilizaram 1%, e no atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o aumento foi de 1%.

Em contrapartida, outros artigos de uso pessoal e doméstico registraram recuo de 10,9%; tecidos, vestuário e calçados tiveram queda de 4,6%; livros, jornais, revistas e papelaria fecharam o ano com recuo de 4,5%, e no setor de material de construção, a queda foi de 1,9%.

Se comparadas a novembro, as vendas do comércio varejista em dezembro caíram em 13 das 27 unidades da federação. O destaque ficou com o Espírito Santo (14,3%), Rio Grande do Sul (2,9%) e Paraná (1,8%). No campo positivo dos outros 14 estados, os destaques foram Alagoas (3,5%), Amapá (3,1%) e Goiás (3%).

No varejo ampliado, 20 das 27 unidades da federação apresentaram resultados negativos, especialmente Espírito Santo (6,9%), Paraná (5%) e Tocantins (4,7%). Já no lado positivo, ficaram sete estados, com destaque para Alagoas (2,3%), Amapá (1,8%) e Distrito Federal (1,6%).

Reportagem: Ana Beatriz Mello