Uma pesquisa divulgada recentemente revela que as mulheres que atuam como pesquisadoras ainda são minoria no meio científico. Essa não é apenas uma realidade do Brasil, mas também de vários países.

A professora Aline é destaque na área de pesquisas na área da saúde, com foco no sistema de defesa do organismo humano. Ela integra o quadro de cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais e diz que é apaixonada na profissão que exerce ha 15 anos.

A professora passa em média 10 horas entre pesquisas e sala de aula na UFMG. Muita dedicação em prol da ciência, que embora ela deixe claro que faz com muito afinco, Aline acredita que as mulheres que atuam no meio científico não tem o mesmo reconhecimento se comparado aos homens.

Um levantamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPQ, constatou que aqui no Brasil as mulheres que trabalham na área de pesquisas do meio acadêmico representam apenas 35% do total do contigente que trabalha nesta área. No mundo, esse número é ainda menor, representando 28%, de acordo com a UNESCO.

Na visão da Pró-Reitora de Pesquisa e Pós Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri é necessário mais investimento e incentivo para a inclusão de mulheres no meio científico.

Reportagem: Segismar Júnior.