A direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária realiza uma reunião nesta sexta-feira para discutir se mantém proibido o comércio de cigarros eletrônicos no Brasil.

Nas últimas décadas, o tabaco foi considerado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil.

Embora o número de fumantes nessa modalidade tenha apresentado uma leve diminuição nos últimos anos, o surgimento do cigarro eletrônico é motivo de muita preocupação entre as autoridades de saúde.

Desde 2009, esses dispositivos são proibidos de serem comercializados no Brasil, pois também representam muito perigo para nossa saúde.

Em meio a essa problemática, a Anvisa promove hoje uma reunião para discutir se vai manter a proibição do comércio do cigarro eletrônico.

Apesar da ilegalidade, eles são facilmente encontrados, e não é difícil ver alguém fazendo uso desse tipo de substância que tem alto grau de toxicidade.

A Anvisa realizou uma consulta pública e concluiu que a maior parte dos profissionais de saúde é contrária à liberação da venda dos cigarros eletrônicos.

Os estudos revelam que o cigarro eletrônico possui mais de duas mil substâncias tóxicas, algumas consideradas cancerígenas.

Reportagem: Segismar Júnior