Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o número de jovens de 16 e 17 anos aptos a votar cresceu 78% para as eleições deste ano, totalizando mais de um milhão e oitocentos mil eleitores.
Dados do TSE indicam que o número de eleitores de 16 e 17 anos para as eleições de outubro aumentou 78% em relação a 2020, totalizando um milhão, oitocentos e trinta e seis mil e oitenta e um jovens.
Distribuição de eleitores de 16 e 17 anos nas eleições municipais de outubro:
- Nordeste: 860.707 eleitores
- Sudeste: 397.385 eleitores
- Norte: 298.623 eleitores
- Sul: 166.201 eleitores
- Centro-Oeste: 113.165 eleitores
Especialistas atribuem esse crescimento ao maior acesso à tecnologia e às redes sociais, que têm ajudado a mobilizar e engajar os jovens, resultando em uma participação política mais ativa.
Dados dos eleitores:
- Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida:
- Aumento de 25%: de 1.157.619 em 2020 para 1.451.846 em 2024.
- Distribuição por gênero:
- Mulheres: 714.829
- Homens: 736.922
- Eleitores acima de 70 anos:
- Aumento de 12%: de 13.508.088 em 2020 para 15.208.667 em 2024.
- Representam 9% do total de eleitores.
- Entre eles, mais de 79 anos: 4.826.663.
São Paulo continua sendo o maior colégio eleitoral do Brasil, com 34,4 milhões de eleitores. A capital possui mais de 9,3 milhões de eleitores, um número quase igual ao total de eleitores do Centro-Oeste.
Após São Paulo, os maiores colégios eleitorais são Minas Gerais, com 16,5 milhões de eleitores, e Rio de Janeiro, com 13 milhões de eleitores. Os estados com menos eleitores são Roraima, com 389.863; Amapá, com 571.248; e Acre, com 612.448. Juntos, esses estados representam apenas 1% do eleitorado nacional.
Reportagem: Ediana Pimenta