Estamos no Outubro Rosa, campanha que visa alertar sobre o câncer de mama. E, diante dessa temática, especialistas ressaltam que o autoexame não pode substituir a mamografia no combate à doença.

O autoexame ficou bastante popular entre os anos de 1990 e 2000, porém essa prática não é mais recomendada como método principal de rastreamento do câncer de mama. É claro que o autoexame auxilia as mulheres a conhecerem melhor o próprio corpo e identificarem alterações, mas a Sociedade Brasileira de Mastologia alerta que o método não pode substituir exames clínicos ou de imagem, como a mamografia, que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos.

Segundo os especialistas, o autoexame é limitado para indicar apenas nódulos maiores, geralmente em estágios mais avançados. Já a mamografia é capaz de identificar nódulos ainda pequenos, com possibilidade de tratamentos mais eficazes quando a detecção é precoce. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que a mamografia pode diminuir a mortalidade por câncer de mama em até 20%.

O Ministério da Saúde estima que 73.610 novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil neste ano.

Reportagem: Priscyla Ávila