A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos pode impactar diversos fatores da economia brasileira.
Donald Trump foi oficialmente empossado ontem como presidente dos Estados Unidos, em um evento no Capitólio, em Washington, DC. O comando da nação mais poderosa do mundo traz consequências para o Brasil. Especialistas da área econômica indicam que o cenário é de incertezas e de potencial fortalecimento do dólar. Medidas como o aumento de tarifas de importação e a política anti-imigração podem gerar mais inflação nos EUA.
No Brasil, os efeitos já se mostraram claros mesmo antes da posse, com a alta do dólar, que chegou a R$ 6 pela primeira vez na história. Com a posse do presidente americano, economistas estimam que a moeda continuará nesse patamar até o fim deste ano. Para não piorar a situação do câmbio e com taxas mais altas por lá, também é necessário que o Banco Central suba a taxa básica de juros brasileira, desacelerando a economia e encarecendo o crédito no país. O Focus também prevê a Selic a 15% ao ano em 2025. Assim, quem também sofre é o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, que perdeu a marca de 130 mil pontos desde a eleição de Trump.
Como Trump se tornou um entusiasta dos criptoativos e indicou que promoverá um ambiente regulatório mais favorável para as criptomoedas, a principal cripto do mundo, o Bitcoin, superou a cotação de US$ 100 mil pela primeira vez na história.
Reportagem: Priscyla Ávila